Toco
o escuro. Não o sinto.
Saio,
passeio e… volto no escuro.
Escrevo,
rasgo e… reescrevo no escuro.
Vejo
o escuro
à
frente, à trás e no ponto final;
na
voz, na música, e na luz apagada;
na
parede, no tecto e no manto de escuro.
Viajei
e contemplei,
toquei
e senti o escuro.
Abracei
e beijei,
Sonhei
e amei no escuro .
Despertei-me
num escuro ausente.
Teodoro da Silva Correia
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