Fecho os olhos, sinto-te com a ponta da língua
Abro-os, vejo-te a escorregar-te sob a ponta do meu dedo
Como eu, oiço-te a chorar míngua
Sinto algum medo
Enquanto percorro o labirinto do teu corpo
Era o medo que o desejo não morresse de sufoco
Teodoro da Silva Correia